
O Ministério Público de São Paulo denunciou sete suspeitos pelo assassinato do policial civil Caio Bruno, morto durante uma investigação na Favela do Gato, na região central da capital. A denúncia aponta que os envolvidos pertencem a uma organização criminosa estruturada, dedicada ao tráfico de drogas e a outros crimes violentos.
Segundo o MP, o grupo era liderado por Dinozan Alves da Silva, o “Mun-Rá”, responsável por autorizar e participar das agressões que resultaram na morte do agente. Os outros seis acusados tiveram participação direta no espancamento, que incluiu golpes de capacete, mata-leão, socos, chutes e pedaços de madeira. O laudo necroscópico confirma que a vítima sofreu múltiplos ferimentos fatais.
Dos sete denunciados, cinco já estão presos, enquanto Alesson Monteiro de Sena (“Piauí”) e Marcelo Gomes dos Santos permanecem foragidos. O MP pede a prisão preventiva de todos, destacando que o crime foi cometido de forma cruel e com o objetivo de garantir a impunidade do tráfico na região.