Mulheres jovens lideram leituras e revelam diversidade literária nas bibliotecas da periferia de SP

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A pesquisa realizada pela organização social Poiesis revelou que as mulheres jovens representam 70% dos frequentadores das bibliotecas da periferia de São Paulo. O levantamento foi feito em oito bairros da capital e mostrou que as Fábricas de Cultura, administradas pelo instituto, têm cumprido um papel importante de democratizar o acesso à literatura.

Os resultados apontam ainda para a pluralidade das escolhas dos leitores periféricos: desde clássicos como Shakespeare até obras de autoras e autores contemporâneos e populares, como Bell Hooks e Jefferson Ferreira, autor de um mangá brasileiro. Essa diversidade mostra como as bibliotecas são espaços vivos de trocas culturais e de acesso a diferentes visões de mundo.

Para os especialistas ouvidos, a literatura precisa ser entendida como um direito essencial, capaz de transformar realidades e ampliar horizontes. A pesquisa reforça que a periferia não só consome literatura, mas também constrói novas formas de leitura, valorizando tanto os clássicos quanto produções locais e coletivas.