IA Generativa: por que a periferia não pode ficar de fora dessa revolução

A Inteligência Artificial Generativa já está no seu bolso, no seu trabalho e na sua vida. Não é papo de futuro distante, é a realidade do agora. E se a periferia não se apoderar dessa tecnologia, vai ficar para trás. Não dá para esperar que a inovação chegue com a bandeja na mão: é preciso correr atrás e aproveitar o que a Inteligência Artificial Generativa pode trazer para transformar vidas e criar oportunidades.

Inteligência Artificial Generativa não é luxo, é sobrevivência porque vai além de simular habilidades humanas como raciocínio, aprendizado e tomada de decisões; ela cria coisas novas – gera textos, imagens, sons e até vídeos.
Essa tecnologia já está por aí, seja naquele app de entrega que ajuda na renda extra ou no bot que resolve seu problema bancário. Então, está na hora de usar isso a nosso favor, e não ficar só vendo de longe.
Sempre que me perguntam “Marc, a IA vai roubar empregos?”, eu respondo: “Sim, ela vai substituir muita coisa e criar outras tantas”.

Segundo o Fórum Econômico Mundial, até 2025, sim, dentro de alguns meses, 97 milhões de novas funções vão surgir por causa da automação. E olha só: a Inteligência Artificial Generativa já está abrindo espaço para novos trabalhos, como criadores de conteúdo digital que utilizam a tecnologia para gerar textos ou designers que exploram essa ferramenta para criar imagens únicas.

Se você tiver fome de aprender, pegue esse trem para não ser deixado na estação. Programação, análise de dados, automação – o que não falta é curso online barato ou gratuito. Tem que arregaçar as mangas e correr atrás.
Mais Tecnologia, Menos Burocracia

Você da periferia sabe bem o que é esperar meses por uma consulta médica ou lidar com serviço público ineficiente. Penso, porém, que com a Inteligência Artificial Generativa isso pode mudar – aliás, já está mudando. A telemedicina, por exemplo, traz o atendimento para dentro de casa. Estudos da Universidade de Stanford mostram que a IA na saúde pode reduzir custos e melhorar o atendimento.

Ela ajuda na triagem de pacientes, fornecendo respostas imediatas e encaminhando para o atendimento adequado. Não é solução mágica, mas é um caminho que pode aliviar muitas dores.
Outra coisa importante: a IA não é só coisa de empresa de tecnologia com escritório cheio de pufes coloridos. Quem tem um pequeno negócio na periferia também pode usar essa tecnologia para vender mais, atender melhor e crescer. Ferramentas que utilizam a IA para automatizar atendimento, criar conteúdos para redes sociais ou analisar dados dos clientes já estão disponíveis para todos.

Tem muita gente inovando com criatividade mesmo sem Internet de qualidade, infraestrutura inadequada. Mas só reclamar não adianta. Então aqui vão umas dicas práticas pra te ajudar:
Comece com cursos online gratuitos. Tem coisa boa na Udemy, Coursera e Khan Academy.

Entra nas comunidades de tecnologia. Tem uma galera boa na Comunidade Code do Facebook. Vai lá trocar uma ideia.

Procure projetos que oferecem cursos. Reprograma, AfroPython – essas iniciativas estão ajudando a levar tecnologia para a quebrada.
Quem não inova, envelhece. Então preste atenção: a Inteligência Artificial Generativa já está aí e vai mudar tudo – quem vai aproveitar e quem vai ficar para trás, depende de você. Não adianta só assistir ao mundo girar.
A revolução tecnológica é uma chance de ouro para a periferia. Só que essa mudança não pode ser só para os de sempre, tem que ser para todos e a IA está democratizando o acesso à inovação e quem souber usar vai colher os frutos.

Chegou a hora de colocar a tecnologia a serviço do povo e transformar a revolução digital em revolução social.
Vai ficar parado? Ou vai correr atrás?

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