Atualmente o Brasil está no 4º lugar no quadro de medalhas com 48 medalhas conquistadas
Na manhã desta terça-feira (3), o time brasileiro de atletismo foi protagonista no Stade de France ao ganhar três medalhas, uma de ouro com o atleta sul mato-grossense Yeltsin Jacques e um bronze com o paulista Júlio César Agripino, na prova de 1500m da classe T11 (deficiência visual), uma prata com a baiana Raissa Machado no lançamento de dardo na classe F56, categoria que os atletas competem sentados.
Yeltsin Jacques conquistou a medalha de ouro ao vencer a prova com o tempo de 3m55s82,quebrando o próprio recorde mundial e paralímpico, conquistado em Tóquio 2020. A segundo lugar ficou com o etiopeYitayal Yigzaw, com o tempo de 4min03s21, seguido pelo brasileiro Júlio César, que completou o pódio ao marcar 3min57s60.
“Tive uma lesão, quando me recuperei sofri com uma virose, isso atrapalhou um pouco nos 5000m. Mas nos 1500m é mais força, já sou forte geneticamente e deu tudo certo. Eu até tinha apostado que viria o recorde com 3min53s, ou 3min54s, veio com 3min55s. Muito feliz por repetir o que fiz em Tóquio, fruto de muito trabalho. O Brasil se tornou uma força nas provas de meio fundo e de fundo, pesquiso bastante sobre fisiologia, somos muito fortes e só temos a crescer e conseguir ótimos resultados”, disse Yeltsin em declaração à Agência Brasil.
No dardo, Raissa Machado alcançou a marca de 23,51 para conquistar a medalha de prata para o Brasil, ficando atrás apenas de Diana Krumina, atleta da Letônia. Esta foi a segunda medalha de Raissa, que também conquistou a prata nos jogos Tóquio 2020, na mesma prova. “Acordei sabendo que uma medalha seria minha, não importava a cor. Agora é começar a me preparar para buscar o ouro em Los Angeles (nos Jogos Paralímpicos de 2028)”, disse Raissa.
O Brasil está em 4º lugar no quadro de medalhas dos Jogos Paraolímpicos de Paris, com 48 medalhas. O quadro é liderado pela China com 108 medalhas, seguido por Grã-Bretanha com 59 e Estados Unidos com 52 medalhas.