Os membros da Unidade Popular (UP) foram autuados por cinco crimes
Na última quarta-feira (6), durante votação da privatização da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou a proposta de privatização da estatal. O projeto de Lei 1.501/2023, autoriza o governo estadual a vender o controle da Sabesp. A votação foi marcada por 62 votos a favor, sendo um total de 94 pessoas votantes. Os deputados que são contra a privatização, não participaram da votação e se retiraram do plenário.
Apesar do meio caminho andado, ainda é preciso que o texto seja sancionado por Tarcísio de Freitas, governador do estado de São Paulo. Essa medida não deverá demorar, visto que, o projeto é de autoria do próprio Tarcísio e do Executivo.
Durante a votação, quatro pessoas, sendo uma mulher e três homens, que manifestavam contra a privatização foram presas e encaminhadas à 27° Distrito Policial (DP), do Campo Belo, zona sul paulistana. Na manhã da quinta-feira (7), foram encaminhados para o Fórum Criminal da Barra Funda.
Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública de São Paulo, o grupo, que faz parte do UP (Unidade Popular), teria quebrado móveis da Alesp, além de tentar quebrar o vidro que separa o público dos deputados.
Eles foram autuados por, lesão corporal, dano, associação criminosa, resistência e desobediência. Os policiais militares usaram até spray de pimenta.
Até a publicação desta reportagem, duas pessoas, sendo Vivian Mendes e Ricardo Senese terão que pagar uma fiança de um salário mínimo para conseguir a liberdade, enquanto Hendryll Luis e Lucas Carvente, foram mantidos em prisão provisória pelo judiciário de São Paulo. As informações são da Unidade Popular, divulgada nas redes sociais.
A votação ainda precisa passar pela Câmara dos Vereadores e ser votada por eles, afinal, o voto dos vereadores também será considerado na decisão final da privatização. A capital paulista representa cerca de 44,5% do faturamento da estatal.