O fenômeno El Ninõ é responsável pelo aquecimento das águas do oceano pacifico.
Os três meses do verão do Hemisfério Norte, junho, julho e agosto, tiveram as temperaturas médias mundiais mais elevadas já registradas, de acordo com o anúncio do Observatório Europeu Copernicus, feito na quarta-feira (06), que aponta que 2023 será o ano mais quente da história.
“Nosso clima está implodindo mais rápido do que podemos enfrentar, com fenômenos meteorológicos extremos que afetam todos os cantos do planeta”, afirmou em um comunicado o secretário-geral da ONU, António Guterres. “Os cientistas alertam há muito tempo sobre as consequências de nossa dependência dos combustíveis fósseis”, completa.
Em todas as partes do mundo, ondas de calor, secas, inundações e incêndios têm sido registrados, como na Ásia, Europa e América do Norte sofrendo durante o verão de maneira dramática, o hemisfério sul também tem batido recordes de calor em pleno inverno.
Mas, o recorde deve ser superado em breve, levando em consideração as previsões meteorológicas e o retorno do fenômeno climático ‘El Niño’ no Oceano Pacífico, que resultará em mais aquecimento.
“Dado o excesso de calor na superfície dos oceanos, 2023 provavelmente será o ano mais quente que a humanidade já conheceu”, declarou à AFP (Agence France-Presse), Samantha Burgess, vice-diretora do serviço de mudança climática (C3S) do Copernicus.