Greve do Metrô: Quais são as reivindicações dos metroviários em SP

Greve do Metrô: Quais são as reivindicações dos metroviários em SP

A paralisação começou à 0h desta quinta-feira, 23, nas quatro linhas da Companhia do Metropolitano do Estado de São Paulo (Metrô)

Nesta quinta-feira (23), quatro linhas do metrô de São Paulo (1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata) amanheceram sem funcionamento, devido à greve dos metroviários que reivindicam o fim da privatizações e terceirizações do serviço de transporte por parte do governo.

O Sindicato dos Metroviários comunicou que a categoria cobra a revogação de demissões por aposentadoria e outros desligamentos realizados em 2019, novas contratações e também o pagamento de um abono em troca da Participação dos Resultados e Lucros (PRL) que, segundo o sindicato, não foi repassada aos trabalhadores entre os anos de 2020 e 2022.

É uma dívida que o Metrô tem com a categoria, e estamos exigindo que a companhia pague essa dívida na atual campanha”, afirmou Alex Fernandes, presidente do Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo, ao Estadão. 

A paralisação começou à 0h desta quinta-feira e por volta das 09h o Metrô autorizou o “Catraca Livre”, ou seja,  sem cobrança para passageiros, o que havia sido reivindicado pelo Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo ainda durante a madrugada.

Quais linhas de metrô e da CPTM estão funcionando?

As cinco linhas da CPTM, a ViaQuatro e a ViaMobilidade, dentre elas as linhas:

  • Linha 4-Amarela (funciona normalmente nas estações da Luz e Barra Funda)
  • Linha 5-Lilás
  • Linha 8-Diamante (funciona normalmente nas estações da Luz e Barra Funda)
  • Linha 9-Esmeralda
  • Além disso, os ônibus também circulam com 100% da frota 
  • O rodízio de carro está suspenso.

“Não há justificativa para que o Sindicato dos Metroviários declare greve reivindicando o que já vem sendo cumprido pela empresa”, disse o Metrô em nota. E de acordo com o momento econômico  da Companhia não há como pagar o abono salarial neste momento 

O Metrô disse ainda que teve “significativas quedas de arrecadação pela pandemia e não teve ainda o retorno total da demanda de passageiros, se comparada a 2019”.