Do Site do SPTV 2 no G1 09/04/2010
Projeto foi levado à Bienal de Arquitetura holandesa.
Arquiteto estrangeiro diz que soluções devem integrar pobres e ricos.
A urbanização de Paraisópolis, a segunda maior favela de São Paulo, ganhou exposição no Museu da Casa Brasileira e no CEU de Paraisópolis. Os projetos que estão mudando a cara do bairro viraram exemplos para arquitetos do mundo inteiro.
São cômodos amplos, janelas grandes, mais conforto. O apartamento é uma inovação na forma de construir condomínios populares. O edifício é o novo endereço de 126 famílias que anteriormente viviam em casas precárias. Hoje, a favela de Paraisópolis é um laboratório de boas idéias.
Paraisópolis recebe todo mês pelo menos cinco grupos de arquitetos, urbanistas e estudantes que querem conhecer essa nova realidade. Uma das visitas foi feita por George Brugmans, diretor da Bienal Internacional de Arquitetura de Roterdã, que decidiu levar o projeto de urbanização da favela para ser exposto nos Países Baixos.
Na sua volta ao Brasil, Brugmans diz que as cidades precisam pensar em soluções que integrem pobres e ricos. Ele diz que os projetos desenvolvidos em Paraisópolis podem ser usados em várias partes do mundo.
Seis projetos que estão em implementação no bairro foram apresentados no exterior. Das 20 mil famílias que vivem na região, cerca de 3 mil estão sendo removidas de áreas de risco. No lugar haverá condomínios, escolas, praças e centros de lazer.