A próxima etapa será a audiência de instrução em 13 de maio de 2024
Nesta segunda-feira (18), foi realizada a segunda audiência do caso do Massacre de Paraisópolis. O episódio aconteceu em 1º de dezembro de 2019, quando nove jovens foram mortos pela Polícia Militar durante o baile funk da DZ7, na comunidade de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo. As vítimas tinham idades entre 14 e 23 anos.
A audiência tem o propósito de decidir se os policiais envolvidos devem ou não ser levados a júri popular. Ao todo, 13 policiais militares estão sendo julgados, sendo 12 réus por homicídio com dolo eventual. Dessa forma, eles responderão por assumir o risco de matar. Um PM também é acusado de expor pessoas ao risco pelo uso de explosivos, o que agravou ainda mais a confusão.
Antes da audiência, mães das vítimas, familiares e movimentos sociais protestaram em frente ao Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste da capital paulista, pedindo por justiça.
Na primeira etapa do julgamento, três testemunhas foram ouvidas, sendo duas de acusação e uma em sigilo, por estar sob proteção. A primeira audiência foi em julho deste ano, ou seja, quatro anos após o ocorrido. Os policiais envolvidos no caso respondem em liberdade. O próximo passo é a audiência de instrução que está agendada para 13 de maio de 2024.
Foram assassinados durante o episódio: Bruno Gabriel dos Santos, Denys Henrique Quirino da Silva, Marcos Paulo de Oliveira Santos, Luara Victoria de Oliveira, Dennys Guilherme dos Santos Franco, Eduardo Silva, Gabriel Rogério de Moraes, Gustavo Cruz Xavier e Mateus dos Santos Costa.