O calor deste ano é resultado do aumento dos gases do efeito estufa e do El niño
Nesta quarta-feira (8) foi divulgada a pesquisa do Serviço de Mudanças Climáticas da União Europeia, o estudo revela que o ano de 2023 deverá ser o mais quente dos últimos 125 mil anos. A pesquisa revela também que o último mês de outubro foi o mais quente registrado. Esse resultado é causado pelas emissões de gases de efeito estufa e pelo fenômeno climático El Niño.
A pesquisa também menciona outros números negativos que foram batidos em 2023.
- Julho de 2023 foi o mês mais quente dos últimos 120 mil anos.
- Setembro de 2023 foi o mês mais quente da história
- Desde janeiro de 2023, a temperatura média do planeta é a mais quente já registrada nos primeiros 10 meses do ano.
Os cientistas conseguiram identificar esses dados através de métodos que não têm precisão temporal, mas que permitem estimular a data com base no comportamento da atmosfera em clima passado. Esses resultados se baseiam em observações em estações meteorológicas, modelos informáticos complexos do sistema climático e em sistemas climáticos muito antigos com gelo e anéis de árvores.
El Niño é um fenômeno natural, marcado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacifico, na região da linha do Equador, próximo a costa da América do Sul. Entre os efeitos do El Niño estão os extremos de chuvas e seca, além de mais ou menos ciclones tropicais dependendo da localização do planeta.
O efeito estufa é um fenômeno natural existente no nosso planeta, no entanto as atividades humanas têm agravado esse fenômeno, causando inúmeros problemas ambientais. O efeito estufa é responsável por manter a temperatura do planeta, porém a emissão de gases tem dificultado a dispersão do calor para a atmosfera, aumentando consequentemente a temperatura global.